26 de out. de 2007

Aracnídeos


Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Subfilo: Chelicerata
Classe: Arachnida

Ordens: Amblypygi (128 espécies – 13 no Brasil), Araneae (40.000 espécies pelo mundo todo), Opiliones (6.300 espécies pelo mundo todo), Palpigradi (71 espécies pelo mundo todo), Pseudoscorpionida (3300 espécies – 247 no Brasil), Ricinulei (73 espécies – 16 na América do Sul), Schizomida (180 espécies – 24 na América do Sul), Scorpiones (1600 espécies pelo mundo todo), Uropygi (100 espécies pelo mundo todo) e Acarina (30.000 espécies pelo mundo todo)
Ordens extintas: Trigonotarbida, Phalangiotarbida e Haptopoda

Pela primeira vez falando apenas de uma classe.


Aranha no porta cd

A classe aracnídea possui cerca de 60 mil espécies espalhadas pelo mundo todo, divida em 13 ordens, sendo que destas, 3 estão extintas.

Os aracnídeos muitas vezes são confundidos com insetos pelo seu pequeno porte.

As características principais são: corpo composto por cefalotórax (tórax fundido à cabeça), abdômem, quatro pares de patas e ausência de mandíbulas e antenas.

Escorpião Imperador (pandinus imperator)
foto: www.centropet.com

As aranhas possuem uma estrutura chamada fiandeira no abdômem. Nesse órgão encontram-se glândulas responsáveis pela produção de fios utilizados em teias ou casulos para os ovos ou presas.

Quase todas as espécies são terrestres, porém, existe um grupo de ácaros adaptados para viver em ambientes aquáticos (tanto para água doce quanto marinha).

Possuem quelíceras (estruturas feitas para manipular alimentos) e pedipalpos (órgão sensorial que também serve como órgão sexual no macho).

A maioria dos aracnídeos utiliza pulmão foliáceo, embora também existam espécies com respiração cutânea e pulmões folhosos (formados por uma série de lâminas).

Opilião
foto: www.araknolojidernegi.org.tr

Dióicos (possuem sexos separados), reproduzem-se por fecundação interna e produzem ovos.


Podem ser ovíparos (expelem ovos) ou vivíparos (o ovo desenvolve no interior da mãe).

Os filhotes nascem imaturos, porém parecidos com os pais e desenvolvem-se mais tarde sem o auxílio de metamorfose.

Em alguns casos, depois de nascidos os filhotes vão para cima da mãe. Em outras espécies há canibalismo.


Em algumas espécies de aranhas, a mãe confecciona uma “teia comunitária” para a criação de seus filhotes.

São animais geralmente predadores, podendo haver espécies com produção de substâncias tóxicas (veneno) que ajudam na captura da presa e na digestão extracorpórea.

Pequena aranha caçadora do gênero Salticus devorando seu alimento (um mosquito).

Parte do suco gástrico é ejetado na presa ainda viva (aqui começa a digestão que é fora do corpo) e depois a mesma é sugada ou devorada (termina a digestão internamente).

O veneno é injetado pelas quelíceras, sendo que cada quelícera possui uma glândula própria.


A classe não é exclusiva das aranhas! Também encontram-se escorpiões, ácaros, carrapatos, opiliões e outras espécies.

Ácaro altamente ampliado. Ainda bem que os ácaros não são visíveis a olho nú!
Foto: www.deltasolar.it

A excreção é feita por tubos de Malpigui ou pelas glândulas coxais. Nesse processo perde-se pouca água na forma de excreta.

A maioria possui exoesqueleto: uma espécie de esqueleto de quitina no exterior do corpo do animal que deve ser mudado de tempo em tempo.




Curiosidades:
- O coração localiza-se no abdome.


- Os olhos dos aracnídeos não são compostos, porém podem ser encontrados em números variados. Pode-se encontrar uma aranha com até 8 olhos.

- Os ácaros não possuem olhos.

- Algumas espécies são parasitas, como por exemplo, os carrapatos.

- As aranhas possuem tanto traquéia quanto pulmões.

- O grau de perigo do veneno de um escorpião pode ser comparado ao tamanho de suas pinças. Quanto mais robustas, menos o escorpião utiliza-se de veneno em suas presas e vice versa.

- Das 1600 espécies de escorpião apenas 25 causam perigos graves ao homem.




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