22 de set. de 2009

Os Quatro Pilares da Educação

Quatro chaves para o sucesso na apresentação de conteúdos e moral devem ser considerados no dia-a-dia de profissionais docentes. Visando a melhoria do ensino e atualização profissional, publicado em 1999, o conceito dos Quatro Pilares da educação está presente hoje em salas de aula do mundo inteiro.

Desde os antigos tempos, o homem vem construindo ferramentas e desenvolvendo máquinas a seu favor. Hoje não precisamos mais ir até o rio buscar água ou acender fogo ao anoitecer. A luta pela sobrevivência resultou em um estrondoso avanço tecnológico, onde a educação não ficou de fora.

Foto: http://faggiani.wordpress.com

Antigamente aprendia-se sem sair de casa com os membros mais velhos da família ou do conjunto de pessoas as quais dividia-se o espaço. Com o passar do tempo, o método do membro escolhido como o tutor das crianças evoluiu e resultou nas atuais escolas.

As escolas não ficaram paradas no tempo e pensando nisso, quatro pilares foram erguidos para o aprimoramento de professores e alunos, que pregam a disseminação dos conteúdos acadêmicos de forma mais interativa, ética, interessante e atualizada.

Coordenado por Jacques Delors, o conceito dos Quatro Pilares da Educação são fundamentos para o ensino baseados em um relatório para UNESCO editado em forma de livro (Educação: Um Tesouro a Descobrir) no ano de 1999.

Os Quatro Pilares trabalhados a seguir, são exemplos a serem seguidos por professores e tutores na melhoria de suas aulas, convivência e intelecto.
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Primeiro Pilar: Aprender a Conhecer

Antes de qualquer atividade, o professor deve desapertar no aluno à vontade de adquirir conhecimentos, quebrar barreiras e desenvolver sua percepção e vontade d ir à frente nos estudos. De nada adianta ter uma sala de aula muito bem equipada se nenhum aluno está a fim de aprender ou nenhum professor quer atualizar-se.

Aparelhos tecnológicos

Diversos aparelhos foram introduzidos nas salas de aula com o intuito de tornar as aulas mais atraentes e interativas. Nem todas as escolas utilizam, mas muitas têm pelo menos um dos materiais disponíveis para auxiliar na disseminação de conteúdos e no interesse dos alunos pelas aulas dadas:

Televisor
É difícil encontrar uma escola urbana que não possua um televisor com vídeo ou os mais modernos com DVD. Este aparelho doméstico pode ocupar muito bem um local na sala de aula. Imagens com áudio são uma combinação perfeita no auxílio de algumas disciplinas. Documentários e filmes podem ser exibidos e melhor assimilados pelos alunos com o auxílio desta máquina que tornou-se tão popular pelo mundo.

Foto: http://www.lojasperini.com.br

Projetores
Iniciando com os famosos slides, passando pelos retroprojetores e terminando no interativo data show, uma aula projetada na parede pode ser muito mais lucrativa que simplesmente falar ou escrever no quadro.

O data show, nada mais é que um projetor do que acontece na tela do computador. A grande vantagem é que isso possibilita os recursos de uma televisão (áudio e vídeo) seguidos da interatividade do computador. Hoje vemos não somente aulas utilizando este moderno projetor, como também apresentações interativas e mais atraentes de trabalhos acadêmicos.

Computador
Quando bem utilizado, o computador é uma forte ferramenta de ensino e pesquisa, pois possibilita o aluno a ter contato com o mundo inteiro nos mais diversos sites, as pesquisas que antigamente levavam dias podem ser feitas em horas, os trabalhos são melhores formatados, as apresentações de trabalhos mais interativas e o conteúdo mais atraente com o auxílio de softwares lúdicos.

Foto: http://jornale.com.br

Lousa Digital
De acordo com Cathia Abreu do site Ciência Hoje (2005) a lousa digital “grava toda a matéria dada e permite navegar na internet”. Introduzida recentemente no Brasil, sem dúvidas, esta nova tecnologia capaz de trazer todos os recursos dos equipamentos anteriormente apresentados, veio como um atual passo nas salas de aula para o mundo tecnológico e interativo.

Foto: http://didaticaplicadamatematica.blog.terra.com.br

A utilização de tais aparelhos ameniza a monotonia de alunos menos atraídos pela busca de conhecimento, facilitando assim seus aprendizados.
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Segundo Pilar: Aprender a Fazer

Como mestres aos seus discípulos, professores nunca podem estar atrasados com suas funções e muito menos desatualizados. Aprender a fazer nada mais é que colocar em prática tudo que lhe foi aprendido para os alunos. É expressar o conhecimento de forma clara, ampla e criativa.

De acordo com o site Dadalos-dBildung sollte sich also ständig den veränderungen der gesellschaft anpassen; sie muss die errungenschaften, die grundlagen und den reichtum menschlicher erfahrung” (A educação deve ser constante, abordando as mudanças na sociedade que precisam ser conquistadas com a riqueza da experiência humana).

O professor deve estar a par com seu conteúdo e com a forma de apresentar suas aulas. O computador nas escolas tem se tornado uma prioridade que poucos souberam aproveitar. A dificuldade em utiliza-lo no ensino fundamental e médio coloca professores e alunos frente a frente na hora de quem está mais bem preparado. De acordo com o site Movimento Educacionista (2008) “a maioria dos professores não domina o computador tão bem quanto a garotada, utilizando a máquina para tarefas superficiais”.

Não basta trazer novas tecnologias para a sala de aula se o professor não souber trabalha-las, não podemos esquecer que quanto mais forem as técnicas, inseridas maior será a abstração para entender os conteúdos. Mais longe da realidade está aquele aluno que vê as fotos de uma figueira com a maior tecnologia da lousa digital no lugar de fazer a tradicional saída de campo pelo bosque do bairro. O aluno tem direito de interagir com o mundo, assim como tem o direito de possuir novas técnicas, mas todas devem ser bem dosadas e administradas, dependendo sempre de um professor atualizado, criativo e dinâmico.
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Terceiro Pilar: Aprender a Conviver

Mudar mentalidades, superar o preconceito e combater atitudes discriminatórias incluem-se nas bases de uma conivência pacífica agradável entre as relações professor-aluno e aluno-aluno.

Aprender a conviver pode ser uma grande dificuldade do professor para com o aluno, pois muitas vezes o preconceito vem de casa e multiplica-se fora dela, levando para a escola um indivíduo com preconceitos e muitas vezes agressivo.

O Brasil (assim como outros países) é formado de grande mistura de etnias, culturas e crenças religiosas que constituem a identidade brasileira. Conhecer e valorizar as características dos diferentes grupos étnicos culturais é uma das chaves para a quebra do preconceito. Estudar a história da colonização brasileira pode ser um dos caminhos para a prática de aceitação e convivência dos demais membros.

Foto: http://rriscoserrabiscos.blogspot.com

Interagir com deficientes físicos e/ou mentais, explicando e esclarecendo fatores que os debilitaram para que não haja repúdio a essas pessoas também pode ser trabalhado em sala de aula.
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Quarto Pilar: Aprender a Ser

De acordo com o site Wikipedia (2009) “Este tipo de aprendizagem depende diretamente dos outros três. Considera-se que a Educação deve ter como finalidade o desenvolvimento total do indivíduo: espírito e corpo, sensibilidade, sentido estético, responsabilidade pessoal, espiritualidade”.

Aprender a ser nada mais é que agir cada vez com mais autonomia, ser tolerante, estar atualizado, aprender a conviver junto e compreender o outro... Juntar os três primeiros pilares!

Foto: http://blog.ccbi.com.pt/blog/bigbang.php

O exercício da profissão exige muito mais que apenas o diploma. Se todo o professor considerasse como guia os Pilares da Educação, o ensino tomaria outro rumo e nível, sendo mais rico e melhor aproveitado. Aprender a aprender acaba sendo base para juntar todos os conhecimentos apresentados.

Insistência em atualização intelectual e dinâmica, tolerância e disseminação de valores morais além de didáticos fazem do docente um verdadeiro profissional do ensino e não apenas um entre muitos outros.




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