29 de mai. de 2022

NÃO use o termo ASPERGER!

    Esse termo já caiu em desuso por razões bastante claras: estamos homenageando um nazista! Sério? Sim!

Grupo de médicos nazistas e o senhor Hans Asperger bem dentro do círculo vermelho
 https://www.sciencealert.com/hans-asperger-documents-found-support-nazi-collaboration

    Bem, como tem sempre muita gente que não acredita em nada, então eu nem vou me dar o trabalho de escrever de fato esse texto, mas sim pegar diversas citações e costurar para explicar o óbvio: não devemos usar o termo "Asperger" para autismo de grau leve. 

    "A princípio, quem foi “Asperger”? Hans Asperger (1906-1980) foi um médico austríaco que deu o nome à síndrome, pois foi o primeiro a descrever o transtorno do espectro autista, em 1944. [...] Foi ele também que apontou haver uma predominância desse quadro em meninos" e "Segundo a revista científica Molecular Autism, Hans Asperger, tinha ligações com programas nazistas e cooperou com o regime enviando crianças com deficiência à morte. [...] Historicamente há especulações sobre o Partido Nazista e seu esforço para eliminar crianças com deficiências, já que eram considerados uma ameaça à pureza genética ariana, segundo o líder nazista. Segundo o livro Asperger’s Children: The Origins of Autism in Nazi Vienna (“Crianças de Asperger: As Origens do Autismo na Viena Nazista”, em tradução livre), o médico, que já deu nome à Síndrome, teria encaminhado dezenas de crianças para uma clínica chamada ‘Am Spiegelgrund’, em Viena, onde médicos fizeram experiências com elas, levando as a morte" (ABA, 2021).

    "Quase 800 crianças, muitas delas deficientes ou doentes, foram mortas lá. A equipe da clínica dava barbitúricos a elas (uma espécie de medicamento de ação hipnótica e sedativa), o que as levavam à morte por pneumonia" (TISMOO, 2018).

Você pode encontrar o livro em português no site das Lojas Americanas
https://www.amazon.com.br/Aspergers-Children-Origins-Autism-English-ebook/dp/B076MCVBQH

     Ainda existem pessoas que defendem o uso do termo e até mesmo duvidam que esse médico tenha participado ativamente desses experimentos, mas como eu já disse: vou só colar... E nem é coisa recente!

    "Outros são mais cautelosos, dizendo que a mancha no nome de Asperger não deve apagar suas contribuições para o entendimento do autismo. ‘Não acho que apagar a história seja uma resposta’, diz Herwig Czech, historiador de Medicina na Universidade Médica de Viena e autor do artigo publicado na revista científica Molecular Autism. ‘Acho que também temos que nos separar da ideia de que um epônimo é uma honra absoluta da pessoa. É simplesmente um reconhecimento histórico que pode, em alguns casos, ser incômodo ou problemático’" (TISMOO, 2018).

    E EU estando nessa categoria me sinto profundamente ofendida quando sou chamada de Asperger!

    " No início da década de 1940, a clínica infantil de Viena Am Spiegelgrund estava sendo usada para eutanásia de indivíduos considerados impróprios para a vida de acordo com o programa que mais tarde seria chamado de Aktion T4. [...]“Há evidências de que ele participou de um comitê que decidiu se as crianças viveriam ou morreriam”, disse o autor e especialista em autismo Steve Silberman à ABC da Austrália" (MCRAE, 2018)
    Você julga como quiser:
    "Hans Asperger: ele era um simpatizante do nazismo ou um homem que dava palavrões a seus chefes? ' ideologia assassina para salvar a vida do maior número possível de seus jovens pacientes? As implicações dessa questão são de longo alcance, porque o trabalho de Asperger sobre autismo na Universidade de Viena na década de 1930 foi ignorado por décadas após a guerra. Isso teve um impacto catastrófico em pessoas autistas e suas famílias, e no curso da pesquisa sobre o autismo. A controvérsia também atinge o cerne da dificuldade de julgar com precisão o comportamento das pessoas que vivem sob regimes brutais, principalmente décadas após o fato" (SILBERMAN, 2016).

    "Na visão de Donvan e Zucker, Asperger era um oportunista ambicioso que declamou acriticamente a ideologia nazista em sua primeira palestra pública sobre autismo em 1938, e assinou cartas com entusiasmo "Heil Hitler!" Mais devastadoramente, ele assinou uma carta de encaminhamento condenando efetivamente uma garotinha com encefalite chamada Herta Schreiber à morte em uma clínica de reabilitação de Viena que havia sido convertida em um centro de extermínio pelo ex-colega de Asperger, Erwin Jekelius" (SILBERMAN, 2016).

    "A clínica infantil onde Asperger trabalhava foi bombardeada pelas tropas Aliadas e, durante décadas, muitas pessoas acreditaram que os registros clínicos haviam sido destruídos. Em 2009, Czech foi convidado a falar em um simpósio comemorativo dos 30 anos de morte de Asperger, que aconteceria em 2010. Isso o inspirou a começar a investigar os arquivos do governo em Viena para obter detalhes sobre o pediatra — onde descobriu os registros clínicos bem preservados. Czech encontrou um arquivo do Partido Nazista que garantiu a lealdade de Asperger ao regime nazista, embora ele não fosse membro. Ele também encontrou palestras que Asperger deu, assim como seus arquivos de casos médicos e anotações" (TISMOO, 2018).

    "Czech divulgou um estudo onde explica em detalhes como era a relação entre o famoso médico e o regime nazista. De acordo com ele: “[Asperger] legitimou publicamente as políticas de higiene racial, incluindo as esterilizações forçadas, e cooperou ativamente, em várias oportunidades, com o programa nazista de eutanásia de crianças""(ARRANZ, 2021). 

Aula Inaugural de Eduard Pernkopf, novo reitor da Escola de Medicina de Viena, 1938 

https://averdade.org.br/2021/04/autismo-asperger-nazismo-e-a-luta-anticapacitista/

    "Dois anos depois, a historiadora Edith Sheffer visitou os mesmos arquivos de Viena. Sheffer tem um filho com TEA e há muito tempo estava curiosa sobre Asperger, que ela achava ter uma reputação ‘heroica’. ‘Desde o primeiro arquivo que encontrei, vi que ele estava implicado no programa nazista que realmente matou crianças deficientes’, diz Sheffer, pesquisadora sênior do Instituto de Estudos Europeus, da Universidade da Califórnia em Berkeley" (TISMOO, 2018). "Em “Crianças de Asperger”, historiadora revela que, ao contrário do que se acreditava, o médico foi cúmplice dos assassinatos de 5 e 10 mil crianças durante o regime nazista" (TISMOO, 2019).

    "De acordo com Sheffer, “arquivos revelam que Asperger participou do sistema de assassinato infantil em múltiplos níveis: ele era próximo de líderes do sistema de eutanásia infantil em Viena e, como membro do Estado nazista, enviou dezenas de crianças para a instituição infantil de Spiegelgrund, onde eram mortas”. Ela mostra que Asperger e seus colegas de fato se esforçaram em proporcionar cuidado individualizado para estimular o crescimento cognitivo e emocional de crianças que estariam na ponta “favorável” do espectro do autismo e tinham potencial para a “integração social”. Por outro lado, as crianças julgadas por apresentarem deficiências maiores não tinham lugar no Reich, sendo pessoalmente examinadas pelos médicos e condenadas à morte." (TISMOO, 2019). 

    "Ao todo, mais de 800 jovens foram cruelmente mortos por não serem considerados dignos de uma “raça pura”. Além disso, outras 35 crianças foram assassinadas por serem diagnosticadas como “não educáveis”. Entre as formas de homícidio estão por envenenamento e eutanásia. Em 1944, Hans Asperger classificou esses jovens como “psicopatas autistas”, mas em 1980, após sua morte, a classificação foi alterada e os estudos sobre o autismo denominaram a doença como Síndrome de Asperger, em homenagem ao médico. Sheffer, por sua vez, questiona como uma pessoa responsável pela morte de vários inocentes, pode receber este título de honra" (GEARINI, 2020).

    "Nos últimos anos, historiadores têm investigado documentos da clínica de Hans Asperger durante o regime. Apesar de não ser filiado ao partido nazista, o pediatra austríaco tinha muita influência no alto escalão, a ponto de coordenar grupos de médicos que atendiam ao regime" (OLIVEIRA, 2021). 

     Isso foi em 2009, estou escrevendo em 2022 porque ainda usam esse termo! 

    Sim, ele contribuiu nas pesquisas para diagnosticar o fato, MAS...Você não é obrigado  a usar esse nome e não tem desculpas para continuar usando esse termo:

    "Reagindo a essa notícia (fatos citados acima), alguns especialistas dizem que o termo médico homônimo ‘Síndrome de Asperger’ deve ser descartado definitivamente. O ‘Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais’ (DSM-5) já dispensou a síndrome de Asperger por outras razões, observa David Mandell, professor de psiquiatria da Universidade da Pensilvânia. ‘O termo síndrome de Asperger foi colocado em um caixão com o DSM-5, e talvez essa informação seja o último prego em termos de evitar que ela volte’, diz ele" (TISMOO, 2018).

    "Apesar de toda sua história ligada ao autismo, uma grave (e grande) mancha foi descoberta na história de Hans Asperger. Relevante o suficiente para muitos não usarem mais o termo “Asperger” para a síndrome que leva seu nome, ainda mais considerando que esse tipo de diagnóstico não existe mais desde 2013, com o lançamento do DSM-5 — a quinta versão do Manual de Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais, da American Psychiatric Association, principal organização profissional de psiquiatras e estudantes de psiquiatria nos Estados Unidos —, em que a síndrome foi incluída no diagnóstico de Transtorno do Espectro do Autismo (TEA)" (TISMOO, 2019). 

    "O DSM-5 já havia dispensado o nome síndrome de “Asperger”, substituindo o termo por Nível I do TEA (Transtorno do Espectro Autista), considerado um quadro mais leve e funcional do espectro do autismo" (ABA, 2021).

    Alguns chegam a justificar o uso com "manter o nome pode nos ajudar a lembrar as lições desse passado sombrio"(TISMOO, 2018) e alguns até duvidam da participação do médico com as ideias do regime nazista:

    "Apesar de não ser oficialmente filiado ao movimento nazista de Adolf Hitler, Asperger trabalhava de modo estreito com os médicos que defendiam procedimentos de eutanásia a pessoas que sofriam de deficiências físicas e mentais. O artigo publicado no Molecular Autism afirma que centenas de crianças com distúrbios neurológicos passaram por experimentos forçados e foram assassinados na clínica de Am Spiegelgrund, em que Asperger trabalhava. [...] De acordo com a pesquisa, Asperger não se limitou a estudar as crianças que apresentavam os distúrbios que caracterizam o autismo. Documentos da época afirmam que o médico austríaco era defensor das ideias de supremacia racial do Partido Nazista e apoiava esterilizações forçadas de membros da sociedade considerados "inferiores", como judeus, ciganos e eslavos" (GALILEU, 2018).

Primeiro fiquei feliz ao ver isso no terminal de Curitiba, depois quando cheguei perto e li Asperger desanimei... Além de tratarem como duas coisas diferentes continuam usando esse termo... E ainda tem um "informe-se"...

    NÃO! Manter esse termo é tornar imortal a memória do dono desse sobrenome. Por mais que muitas pessoas estejam ainda referindo-se a autistas com um termo absolutamente oposto a positivo, se você pode esclarecer, resistir e recusar: FAÇA! Só assim vamos colocar de vez esse termo em completo desuso e para de homenagear a memória de alguém que só merece ser lembrado como um exemplo a não ser seguido. 

    Simplesmente tem gente que o defende por ser o primeiro a catalogar autismo e outros falam que ele poderia ser uma vítima do regime nazista que estava só trabalhando ali... Mas nada muda o fato que ele direta ou indiretamente enviou muitas crianças para execução e se ninguém tem certeza de nada não faça homenagem!

    Acho que os retalhos de texto falam por si.


REFERÊNCIAS

    ARRANZ, Barbara. Nazismo e Autismo: o TEA na época do regime nazista. 2021. Disponível em: https://linhacanabica.com/blog/tratamento-com-cannabis/cannabis-no-tratamento-do-autismo/nazismo-e-autismo-o-tea-na-epoca-do-regime-nazista/. Acesso em: 29 maio 2022.

    GALILEU. Médico famoso por estudos sobre autismo contribuiu com regime nazista. 2018. Disponível em: https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2018/04/medico-famoso-por-estudos-sobre-autismo-contribuiu-com-regime-nazista.html. Acesso em: 29 maio 2022.

    GEARINI, Victória. SÍNDROME DE ASPERGER: A CONTROVERSA ORIGEM DO AUTISMO NO TERCEIRO REICH: Diagnosticadas como impróprias, inúmeras crianças foram enviadas para Viena onde foram brutalmente assassinadas. 2020. Disponível em: https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/vitrine/a-controversa-origem-do-autismo-no-terceiro-reich.phtml. Acesso em: 29 maio 2022.

    MCRAE, Mike. Disturbing Report Links Renowned Psychologist Asperger With Nazi Clinic. 2018. Disponível em: https://www.sciencealert.com/hans-asperger-documents-found-support-nazi-collaboration. Acesso em: 29 maio 2022.

    OLIVEIRA, Jossely. Autismo, Asperger, nazismo e a luta anticapacitista. 2021. Disponível em: https://averdade.org.br/2021/04/autismo-asperger-nazismo-e-a-luta-anticapacitista/. Acesso em: 29 maio 2022.

    PARO, Sandra. Por que não deveríamos usar o termo “Asperger” para referir-se a um dos níveis do autismo? 2021. Disponível em: https://abamais.com/por-que-nao-deveriamos-usar-o-termo-asperger-para-referir-se-a-um-dos-niveis-do-autismo/#:~:text=O%20DSM%2D5%20j%C3%A1%20havia,funcional%20do%20espectro%20do%20autismo.. Acesso em: 29 maio 2022.

    SILBERMAN, Steve. Was Dr. Asperger A Nazi? The Question Still Haunts Autism. 2016. Disponível em: https://www.npr.org/sections/health-shots/2016/01/20/463603652/was-dr-asperger-a-nazi-the-question-still-haunts-autism. Acesso em: 29 maio 2022.

    TISMOO. Livro conta as origens do autismo no período nazista e o envolvimento de Hans Asperger. 2019. Disponível em: https://tismoo.us/destaques/livro-conta-as-origens-do-autismo-no-periodo-nazista-e-o-envolvimento-de-hans-asperger/. Acesso em: 29 maio 2022.

    TISMOO. Profissionais e especialistas têm evitado usar essa palavra para se referir a pessoas com diagnóstico da síndrome, dentro do espectro do autismo. Entenda o porquê. 2018. Disponível em: https://tismoo.us/ciencia/por-que-algumas-pessoas-defendem-que-o-termo-asperger-seja-abandonado/. Acesso em: 29 maio 2022.



27 de mai. de 2022

Sou odiada

    Por um monte de gente que nem me conhece mas sabe meu nome... E não consigo entender o porquê! 😶

    Poderiam fazer uma fila e me contar os motivos? Assim vou poder pelo menos mudar alguma coisa.

26 de mai. de 2022

Último lobo em caneta

 


 

    Tenho planos para esses três lobos que surgiram durante a semana...

23 de mai. de 2022

Cavalos em madeira

    Dando continuidade nas pinturas em madeira, agora tenho uma parte maior e vamos para cavalos!

Adoro essa simulação
    




    Para finalizar as bordas e retirar os furos:




    E ele pronto:


    Mede aproximadamente 13cm de altura por 67cm de comprimento e já foi para a loja! Confira clicando neste link.

[Atualização 09/02/23]: Tive que reformar esse quadro. Quando me mudei o trataram tão mal que chego a acreditar que estavam brincando de o arremessar dentro do caminhão. Tive que repintar inteiro, trocar, lixar e cortar algumas partes. Ele acabou ficando assim:

 

21 de mai. de 2022

The Two Towers

    The Two Towers ou como ficou conhecido no Brasil: As duas torres é a parte do meio da grande história Lord of the Rings (O Senhor dos Anéis, Brasil) de J.R.R. Tolkien (o nome desse cara é "John Ronald Reuel Tolkien") vindo após The Fellowship of the Ring. O livro dividido em duas partes (por isso no fim são seis e não três) publicado em 1954, cuja a sinopse é:
    "narra os caminhos separados seguidos pelos membros da Sociedade do Anel em sua luta para deter Sauron, o Senhor Sombrio da terra de Mordor, e destruir o Um Anel, no qual está contida a maior parte do poder do tirano demoníaco imaginado por J.R.R. Tolkien.

    Um ataque-surpresa pôs fim à jornada conjunta da Sociedade do Anel. De um lado, o trio formado pelo elfo Legolas, pelo anão Gimli e por Aragorn, herdeiro da realeza dos Homens, tenta resgatar os jovens hobbits Merry e Pippin, capturados por guerreiros-órquicos. A busca pelos companheiros perdidos levará os três a confrontar os cavaleiros do reino de Rohan e o mago renegado Saruman, que também deseja o Um Anel para si.

    Enquanto isso, do outro lado das montanhas, Frodo e Sam buscam uma maneira de entrar em Mordor e chegar até a montanha onde o Anel foi forjado, único lugar onde é possível destruí-lo. Para isso, acabam recebendo a ajuda de seu mais improvável aliado: Gollum, a criatura que chegou a ter o Anel sob seu poder durante centenas de anos e que ainda é devorada, em corpo e alma, pelo desejo de voltar a possuí-lo".

    O livro 3 é sobre a aventura do grupo de Aragorn, Boromir, Gimili, Legolas, Pippin e Merry e o livro 4 apenas sobre a trajetória de Frodo, Gollum e Sam. São basicamente duas histórias bem separadas entre os grupos e que devem ser encaixadas depois de ler. Não necessariamente a cronologia fica correta até o final do livro e tem que prestar muita atenção nisso.


    O começo do livro faz bastante referência a jogo de xadrez quando cita as torres branca e preta rivais: Orthanc (Isengard) e Minas Morgul. Essa metáfora se repete muitas e muitas vezes durante a jornada de Aragorn. 

    Por falar em jornadas... Neste livro podemos deduzir que o pai de Gimili não demonstrou preocupação com ele ao ir na missão por ser um "anão de muitas jornadas". E ficou mais vontade ainda de um livro chamado Durin!

    Ficamos sabendo que Goblin e Orc são apenas sinônimos, mesmo que em muitas mídias sejam representados diferentes. E ainda sobre os orcs... Eles são chamados de ignorantes o tempo todo e agem como tal, mas se são ignorantes como podem ser poliglotas? Isso para mim não encaixa.

https://www.valinor.com.br/8276

    Os ents são bem mais parecidos com humanos: eles usam cama, roupas e instrumentos, além de terem suas próprias casas. Tronco-Veloz aparece bastante e senti falta de mais trechos com ents em qualquer adaptação.

    Gandalf branco tem barba cinzenta! Pois é, ele tem uma roupa branca com brilho branco, mas mantém sua barba cinza, assim como a capa velha cinza por cima de tudo e seu cavalo... CINZA!

https://www.pinterest.com/pin/shadowfax-and-gandalf-reunited-by-peet-on-deviantart--355221489334226010/

    Vamos relembrar que Shadowfax é cinza! Não achei nenhuma ilustração dele fiel ao descrito no livro (e procurei por muitos dias). Já disse que vou fazer minha versão? No desenho Shadowfax é uma colagem zoada que merece estar aqui:

https://www.wikiwand.com/en/Gandalf

    Shadowfax é um cavalo enorme cinza escuro que brilha prateado. Seu nome significa "crina de sombra" e assim podemos deduzir que ele tenha crina preta. Então seria semelhante à essa representação de cor:

https://pixabay.com/pt/vectors/cavalo-cavalos-cor-da-pelagem-5477507/

    Lembrando que Gandalf realmente monta esse animal sem nenhum equipamento, assim como Legolas também monta sem sela o dele. E por falar no Legolas... Nas ilustrações ele é sempre retratado como moreno. Já citei esse fato no livro anterior. As flechas de Legolas aqui finalmente acabam! Ele e Gimili são muito amigos e seu papel se resume a só isso.  Facilmente dá para esquecer que ele está na história e essa é mais uma razão para querer que o outro elfo (Glorfindel) tivesse ido no lugar dele. 

    Vendo como o Gandalf é nas historias da de entender porque a carta dele no jogo Lord of the Rings LCG entra e sai de jogo tantas vezes. Oooo cara pra sumir! Mas uma coisa fica cada vez mais clara: ele é um grande controlador dos atos do que ainda vão acontecer!

    Até agora temos mais uma descrição escassa de hobbit: Merry tem cabelo enrolado e marrom. Isso só me dá mais certeza que Sam não é gordo e o filme famoso copiou esse fato do desenho ter feito ele assim. Esse personagem é muito pessimista, traumatizado com o pai e realmente apaixonado com amor romântico pelo Frodo... Teve pelo menos duas cenas que reforçam essa ideia para mim e a primeira delas é quando vê Frodo dormindo e realmente admite que o ama. No fim o filme não distorce as coisas como havia entendido antes de ler essa parte.

https://www.polygon.com/lord-of-the-rings/22550950/sam-frodo-queer-romance-lord-of-the-rings-tolkien-quotes


    Sam coloca o anel e isso lhe dá poder de traduzir tudo oq os orcs falam. 

    Galadriel é tratada como uma santa, com pedidos a distância e quase rezas. 


Algumas conclusões...

    Arwen não fala na primeira parte da história e nem aparece aqui.    

    Eowyn faz mais sentido para Aragorn que Arwen, pois para a elfa o Aragorn seria só um ficante, visto que ela vive quase 3 mil anos e ele uns 100 anos... Seria só um selinho.

    Faramir não é prêmio de consolação para a Eowyn como no filme: aqui ele tem um papel importante e prova seu valor desde o começo (beeeeeeem diferente de como foi retratado).

    E terminei com a certeza de que Sam tem amor romântico por Frodo. 

13 de mai. de 2022

Primeiras pinturas em madeira

    Será que vai funcionar? 

Também pintei essa camiseta

    Fiz uns desenhos para testar como ficariam em madeira:


    Esses são alguns pedaços do meu móvel aposentado. Achei legal esse monte de espaços em branco para desenhar:







    A experiência até agora nessa primeira tela em madeira me fez concluir que a sequência é:

1 - cobrir os furos das bordas;
2 - encapar as bordas;
3 - pintar a parte encapada (2 mãos);
4 - dar apenas 1 mão de spray na frente da madeira.

    E não foi assim que eu comecei, mas agora sei e vou continuar testando aqui a construção... 


    Quase nada risca nessa madeira! Então o passo 5 seria tentar riscar antes da tinta branca secar por completo... Talvez no próximo o risco pegue melhor.

  
    Até agora esse é o resultado... Bem mais simplificado que fazer com uma caneta fina:


    Finalizar com verniz? Vou tentar.


    Agora vou tentar outro com o fundo pintado de branco com o pincel no lugar de spray e finalizar com verniz:


    Assim o risco com lápis não teve dificuldade em pegar para construir a figura.


    Eu ainda vou acabar sujando o teclado...


    Ficou extremamente melhor!


    Até o acabamento do verso está melhor agora:


    No fim, a sequencia é:

1 - encapar as bordas (não precisa cobrir os furos pois vai tinta em cima);
2 - cortar excessos com estilete;
3 - botar suporte;
4 - pintar o verso e 1 borda;
5 - deixar secar;
6 - conferir orientação do suporte, assinar o verso e segunda mão da borda;
7 - deixar secar;
8 - pintar o restante das bordas (2 mãos);
9 - deixar secar;
10 - pintar frente;
11 - deixar secar;
12 - conferir orientação do suporte e desenhar;
13 - pintar desenho;
14 - deixar secar;
15 - assinar frente;
16 - verniz frente;
17 - deixar secar;
18 - verniz em parte do verso;
19 - deixar secar.

    Agora vou para o terceiro e último. Vou seguir a técnica que usei no segundo e a sequência que acabei de escrever acima. Acredito que agora acertei meu estilo na hora de pintar também.


    E foi nesse último que entendi como usar o pincel para ter o efeito que eu quero:


    Ficou assim antes do verniz:


    E tenho aqui o trio de quadrinhos já prontos:


Simulação

    Agora vou fazer uma coisa que nunca arrisquei antes: vou anunciar para vender. Vai que funcione.

12 de mai. de 2022

Outro lobo ai!

 



    Agora falta mais um!

Os comentários foram desativados:

tenho de 70 a 100 visitantes por dia e quase nenhum comentário nas postagens, apenas no meu e-mail. 

Acabei achando a sessão inútil de manter. Contato: JulianaOdeiaCafe@gmail.com