23 de dez. de 2009

Bem-te-vi

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
Família: Tyrannidae
Género: Pitangus
Espécie: Pitangus sulphuratus

Origem: América Latina



Ave bela que possui grande capacidade de adaptação é uma das mais conhecidas no Brasil. Pode ser encontrada no meio das cidades, em lagoas, rios parques, praias e até mesmo esgotos!

Em algumas regiões apresenta-se migratória.

Sua distribuição geográfica é imensa, aderindo aos países: Argentina, Belize, Bermudas, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Estados Unidos, El Salvador, Geórgia do Sul, Guiana Francesa, Guatemala, Guiana, Honduras, Ilhas Malvinas, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Suriname, Trinidad e Tobago, Uruguai e Venezuela.

Selo em homenagem ao Bem-te-vi no Brasil
Foto: http://www.saudeanimal.com.br

Assim como o pardal, o Bem-te-vi foi introduzido em outras regiões do mundo, como por exemplo, foi levado de Bermudas para a ilha de Trinidad em 1957, onde estabeleceu-se como a terceira espécie de ave mais comum do local.

É muito barulhento e agressivo, chegando a atacar aves muito maiores (como gaviões e corujas) que invadem se território.

Mede aproximadamente 24cm e pesa 60 gramas.

Em relação a companhia, é uma ave que varia muito, pois pode ser vista sozinha ou em pequenos bandos de três a quatro exemplares.

Depois do canto, sua coloração é a marca forte da espécie.

É uma ave da família dos tiranídeos (aves cujo sua maioria, porem não todos, possuem penachos eréteis).

Sim! É raro de ver, mas o Bem-te-vi possui penacho!

Penacho erguido
Foto: http://www.wikiaves.com.br

Existem algumas espécies de tiranídeos com o padrão de cor igual ao do Bem-te-vi. São elas: Neinei (Megarynchus pitangua), Bentevizinho-do-brejo (Philohydor lictor), Bentevizinho-de-penacho-vermelho (Myiozetetes similis) e o bentevizinho-de-asa-ferruginea (Myiozetetes cayanensis).

Onde moro, ele é confundido com as aves: Suiriri (Tyrannus melancholicus), Bemtevizinho-da-asa-ferruginea (Myiozetetes cayanensis) e, apesar da diferença absurda de tamanho, com a Cambacica (Coereba flaveola).

Na direita um Bem-te-ví (Pitangus sulphuratus) e na esquerda um Bentevizinho-de-asa-ferrugínea (Myiozetetes cayanensis).

Possui 10 subespécies:
Pitangus sulphuratus argentinus
Pitangus sulphuratus bolivianus
Pitangus sulphuratus caucensis
Pitangus sulphuratus derbianus
Pitangus sulphuratus guatimalensis
Pitangus sulphuratus maximiliani
Pitangus sulphuratus rufipennis
Pitangus sulphuratus sulphuratus
Pitangus sulphuratus texanus
Pitangus sulphuratus trinitatis

O nome “Bem-te-vi” da-se pelo som pronunciado no seu canto mais característico (clique aqui para ouvir o som).

Por ser uma ave de grande distribuição, seu nome também varia muito a cada região. No Brasil é conhecido como Bem-te-vi, Triste-vida, Bem-te-vi-verdadeiro, Tiuí, Teuí, Tic-tiui, Bem-te-vi-de-coroa e Pitanga guassu. E pelos índios brasileiros como: pituã, pitaguá ou puintaguá.

Em Portugal é conhecido como Grande-kiskadi.

Por curiosidade, alguns nomes da ave Bem-te-vi pelo mundo:
Alemão: Schwefeltyrann ou Schwefelmaskentyrann
Checo: tyran bentevi
Dinamarquês: Kiskadie
Espanhol: Bienteveo Común / Cristofué
Finlandês: naamioväijy
Flamengo: Grote Kiskadie
Francês: Tyran quiquivi
Italiano: Pitango solforato
Japonês: (kibaraootairanchou)
Polaco: bentewi wielki
Sueco: Större kiskadi

Há uma curiosidade no nome científico desta espécie: Pitangus vem do nome indígena de pitanga guassu (pitanga grande) e sulphuratus vem do latim em homenagem a cor amarelo-ensofre presente na ave.

Curiosamente, assim como um sotaque, o canto do Bem-te-vi pode variar de acordo com a região em que se encontra (mais um motivo para tantos nomes diferentes).

Alimenta-se de quase tudo. É um animal que não tem o que reclamar em relação a encontrar alimento!

Alimentando-se

Diariamente ingere uma grande quantidade de insetos, habilidade da qual pode capturar em pleno vôo (tanto do predador quanto da presa).

Pode ser atraído com frutas. Adora banana (principalmente), mamão, laranja, maçã e muitas outras. Também pode ser atraído com miolos de pão, restos de comida humana (arroz cozido em especial) e ração de cachorro!

Adora pequenos animais como lagartixas, minhocas, sobras, lagartos, crustáceos e até mesmo peixes e girinos.

Ataca ninho de aves menores como a cambacica e beija-flores.

Ajuda a controlar pragas (por alimentar-se de insetos) e é um grande vilão na apicultura (por alimentar-se de abelhas).

Por consumir frutas, ajuda na dispersão de suas sementes.

É freqüentemente visto junto a bois e cavalos, pois alimenta-se também de carrapatos.

São monogâmicos e não há dimorfismo sexual na espécie.

Casal de Bem-te-vi

Gostam de fazer o ninho em galhos de árvores altos e geralmente na bifurcação dos mesmos.

O ninho é esférico e grande (em média 25cm), apresentando uma entrada na lateral (também já foram encontrados ninhos abertos). Feito com capim, galhos, papel, plástico, fios e tudo o que acharem “útil”.

Coloca de dois a quatro ovos alongados, geralmente de cor branca a creme, com ou sem manchas marrom avermelhadas que são incubados pelo casal.

Vista interna de um ninho com ovos
Foto: http://www.wikiaves.com.br

Torna-se muito mais agressivo na época de nidificação, defendendo a todo o custo o local do ninho.

É uma das primeiras aves a cantar no amanhecer.



1 de dez. de 2009

Quatro bons filmes

Desta vez vou usar o blog como blog e não como um mero fator científico de desabafo.

Bom, aqui vai uma lista de quatro filmes que indico e que realmente fizeram alguma diferença em minha vida na frente de uma tela.

Falarei um pouco de cada um deles e porque merecem serem lembrados. Se fiz esta postagem é por que realmente alguma coisa de especial eles possuem. =D

Vou começar pelo primeiro que assisti:

Fantasia


Dono da famosa cena do Mickey vestido de mago estampada nos selos de autencidade da Disney, este desenho animado foi produzido em 1940 e mata a pau qualquer "obra prima animada em computador" ou qualquer outra produçãozinha em 3D. Seja o que for, de maneira alguma parece ser feito em 1940!

Desenho perfeito para quem não está afim de pensar, apenas ouvir uma boa música acompanhada de belas imagens! Não há o que descrever. O assisti ainda na minha infância e recordo dele até hoje em cada detalhe.

Causou extrema polêmica ao ter uma cena de racismo excluída de uma seqüência, mas isto não vem ao caso. Nada desmonta a beleza da obra.

Não é um longa qualquer, não há diálogos e sim um conjunto de clipes com músicas clássicas de grande fama.

A Orquestra da Philadelphia regida por Leopold Stokowski deu um verdadeiro show invisível apenas "dando vida" a flores fazendo grandes balés complexos, faunos tocando flauta, peixes em meio a evolução, avestruzes com sapatilhas e todo o tipo de outras coisas que pareceriam sem nexo algum escrevendo, mas com muito sentido assistidas.

As músicas apresentadas nesta obra prima são:
- Toccata and Fugue in D Minor (Tocata e Fuga em Ré Menor) - Johann Sebastian Bach
- Nutcracker Suite (Quebra-Nozes) - Tchaikovsky
- The Sorcerer's Apprentice (O Aprendiz de Feiticeiro) - Paul Dukas
- The Rite of Spring (Sagração da Primavera) - Igor Stravinsky
- The Pastoral Symphony (Sinfonia Pastoral) - Beethoven
- Dance of the Hours (Dança das Horas) - Amilcare Ponchielli
- A Night on Bald Mountain (Uma Noite no Monte Calvo) - Modest Mussorgsky
- Ave Maria - Franz Schubert
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Fantasia teve uma sequência chamada Fantasia 2000. Nesta, utilizou-se computação gráfica e todo um grande blá blá blá para terminar em algo "sem sal". Não dá para superar e nem tentar fazer seqüência deste super e criativo clássico.

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Microcosmos: Le peuple de l'herbe


Outra "velharia" agora mais recente é o filme francês Microcosmos: Le peuple de l'herbe.

Lembro como se fosse ontem o dia em que assisti a este belo documentário no cinema. Fui com meu irmão e chegamos quase em cima da hora. Para mim que sou apaixonada por pequenos seres foi completamente indescritível a tela de um cinema apresentando tantas imagens em macro.

Lançado em 1996 e traduzido para o Brasil como "Microcosmos: o povo da erva". O documentário produzido pelo casal de biólogos Claude Nuridsany e Marie Pérennou é inteiramente fora do comum no quesito "informações". Há uma frase inicial e mais nada. É tão bem montado que acaba sendo autoexplicativo.

Mesmo que tenha nojo, fobia ou qualquer coisa semelhante a pequenos animais vale a pena assistir. Somente assistindo para entender a beleza do mesmo.

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Sen to Chihiro no Kamikakushi


Sou obrigada a citar um longa oriental, por mais que não simpatize com animes, mangás, otakus e por ai vai... Este longa me abriu um pouco a mente.

Traduzido para o Brasil como "A viagem de Chihiro", esta animação de 2001 trouxe para mim tudo que não via em desenhos japoneses: cultura sem porrada e animação realmente bem feita.

A história é simples e inocente, mas traz todo um imenso fundo cultural e de extremo detalhismo. De festas a costumes, tudo é mostrado sem exageros e sem "jogar pela goela abaixo". Você simplesmente se delicia com a visão nipônica do mundo sem nem precisar compreende-la com antecedência: a animação faz com que você entenda como um deles ou te apresenta um mundo novo.

A cultura jorra de maneira harmoniosa e encanta qualquer pessoa. O que vi ali foi um mundo novo, sem qualquer motivo para ser o mais forte guerreiro não sei o que, sem congelar imagens para poupar dinheiro e muito menos com falta de cenários. Na verdade, os cenários e as diferenças culturais estão entre o s fatores que mais chamaram atenção.

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El laberinto del fauno


Um filme de suspense muito recente, mas feito como antigamente: faz enorme sentido quando chega perto do fim.

Assisti no cinema quando foi lançado aqui no Brasil em 2006. Não tirei os olhos da imensa tela ao perceber o contraste ali de mãos dadas: a violência de uma guerra e a inocência de uma criança.

Traduzido para o Brasil como "O Labirinto do Fauno", o filme traz a realidade da guerra civil espanhola e a fantasia da sonhadora menina Ofélia, do qual é a única a ver um fauno de verdade.

Cenas de forte violência e tortura intercaladas com cenas de fantasia infantil e fadas coloridas... O filme passa de um extremo ao outro, não sendo muito recomendado a "frescurites agudas".

Além de outras criaturas estranhas, o fauno representado aqui não se parece com os faunos representados comumente (como aparece também no desenho Fantasia), trata-se de um misto de bode (fauno normal) com árvore, sem muita semelhança humana (o que eleva a fantasia proposta).

Dirigido pelo mesmo diretor de El Espinazo del Diablo, com certeza esta é a melhor obra vida de Guilhermo del Toro.

Se eu falar demais vou acabar estragando. O negócio é assistir também.

Ficam ai quatro sugestões. Não preciso dizer que nenhum deles deve ser visto dublado não é?

Agora penso aqui sozinha... Criaturas bizarras habitam todos os filmes que eu gosto? O.o 

25 de nov. de 2009

Pardal Doméstico

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
Família: Passeridae
Gênero: Passer
Espécie: Passer domesticus

Origem: Oriente médio



Pardal é um nome que faz referência a pássaros dos gêneros Passer e Petronia.
São aproximadamente mais de 60 espécies de pardais na Europa, Ásia, África e América.

Aqui tratarei da espécie que freqüenta minha casa: o Passer domesticus.

Conhecido popularmente como Pardal Comum, Pardal Doméstico, Pardal–dos-telhados ou somente pelo nome de pardal, esta ave é a que considero como a mais fácil de atrair para os comedouros.

Ocorre durante todo o ano, forma bandos e apresenta maior freqüência na zona urbana.

É um pássaro pequeno, com envergadura de 19 a 15cm e tamanho de 14 a 16cm.

Vive aproximadamente 12 anos.

Desconfiado, voa assim que presencia movimento. Como tempo pode ficar mais calmo ao freqüentar um comedouro muito movimentado por pessoas, mas ainda sim, não é tão manso quanto alguns já citados.

Não costumam apresentar vôo livre (batem as asas direto) e possuem um bico cônico e largo adaptado para a alimentação na grama.

Apresenta dimorfismo sexual. Sendo os machos mais escuros, com uma mancha negra na cara e marrom escura em cima da cabeça. As fêmeas lembram fêmeas de Canário-da-Terra-Brasileiro, sendo inteiramente marrom claras.

Pardal fêmea

Por algum período, os filhotes lembram a plumagem das fêmeas.

Filhote de Pardal

É quase imperceptível a quem não os observa, mas o macho, possui dois tipos de plumagem. Na primavera e verão: seu bico fica preto azulado e as penas mais castanhas e no inverno: a plumagem torna-se mais pálida e o bico mais amarelado.

Pardal macho com plumagem de verão

Com exceção dos países polacos, o pardal está distribuído mundialmente.

Por mais que seja uma ave muito abundante no Brasil, o Pardal Doméstico é nativo do Oriente Médio.

Foi introduzido em 1903 pelo prefeito do Rio de Janeiro Pereira dos Passos. A soltura foi autorizada na região, porém, as aves eram proveniente de Portugal (onde haviam sido introduzidas da mesma maneira).

O homem ajudou a fazer do pardal uma aves bastante popular. Em 1851, 100 destas aves foram soltas na Inglaterra, aumentando assim sua distribuição mundial.

Além de solturas, trens, navios e outros meios de transporte levaram o pardal de um lado a outro fazendo com que seja a ave com maior distribuição geográfica no mundo.

Até então ninguém se preocupava com os riscos de levar uma espécie para outros cantos.

O pardal corresponde a uma espécie Bio invasora, acarretando alguns impactos ecológicos, como a competição com espécies nativas, afugentando e ocupando ninho destas aves. Tal maneira de agir implica na expulsão de grupos de aves locais em troca de ninhos de pardais.

Alem de afugentar aves nativas, o pardal também ocupa seus respectivos nichos, havendo assim uma competição direta entre espécie nativa e invasora.

Pardais acasalando

Possuem preferência pelo ambiente habitado por seres humanos, cujo lhe favorece maior facilidade de encontrar alimento.

Falcões, corujas, gatos, cães, serpentes e outros, constituem alguns dos predadores conhecidos dos pardais.

São grandes inimigos dos agricultores, pois adoram alimentar-se de sementes.

Costumam andar em pulinhos e revirar o solo, grama e pequenas pedras em busca de comida.

São aves facilmente atraídas para comedouros. Apreciam pão, alpiste, linhaça, restos de alimento humano (especialmente arroz cozido), frutas, insetos, brotos...

Na época de reprodução dão preferência aos alimentos vivos como minhocas e insetos.

A reprodução da espécie é fácil. Preferem buracos em construções a árvores. Dificilmente um ninho de pardal será visto em uma árvore (mais um motivo para preferir locais com a presença humana).

Costumam construir ninhos em grupos, entre fevereiro e maio.
om
São monogâmicos.

Os machos encontram o local ideal para o ninho (geralmente um buraco em construção, telhado, buracos em árvores, semáforos) e em seguida mostra para a fêmea eriçando as penas. Caso ela goste do local ele começa a construir o ninho.

Canário e Pardal descansando em telha

Vegetação seca, papel, algodão, fios, penas e galhos ajudam a formar o ninho que é frouxo e em formato esférico com uma entrada mal acabada.

Freqüentemente ocupam ninhos já prontos feitos por outras aves até de outras espécies (em volta da minha casa observo muito disto acontecer com o ninho do João-de-Barro - Furnarius rufus).

Fêmea, macho e variações de ovos
Foto: www.apologo11.blogspot.com

Os ovos são colocado em qualquer época dentro do período reprodutivo.

São geralmente de 1 a 4 ovos manchados que levam entre 10 a 14 dias para os filhotes nascerem.

A fêmea não ajuda na construção do ninho, porém ambos revezam na choca e alimentação dos filhotes.

Enquanto pequenos, pai e mãe alimentam os filhotes regurgitando insetos e minhocas.

Com cerca de 10 dias os filhotes começam a consumir uma dieta vegetariana e saem do ninho, retornando as vezes para dormir.

Esta espécie é freqüentemente confundida com o Pardal Montês.

Pardal Montês
Foto: http://pt.wikipedia.org

Apesar do sucesso mundial, o pardal é uma ave frágil. Centenas morrem todo o ano de frio no inverno de diversos países. Sua abundância dá-se pela facilidade de reprodução e alimentação.

Fêmeas com frio no inverno brasileiro

Curiosamente, em algumas regiões frias da Europa, é comum que moradores coloquem manteiga para que os pássaros fortifiquem suas reservas de gordura e assim salvem-se do destino que muitos têm no inverno.




22 de set. de 2009

Os Quatro Pilares da Educação

Quatro chaves para o sucesso na apresentação de conteúdos e moral devem ser considerados no dia-a-dia de profissionais docentes. Visando a melhoria do ensino e atualização profissional, publicado em 1999, o conceito dos Quatro Pilares da educação está presente hoje em salas de aula do mundo inteiro.

Desde os antigos tempos, o homem vem construindo ferramentas e desenvolvendo máquinas a seu favor. Hoje não precisamos mais ir até o rio buscar água ou acender fogo ao anoitecer. A luta pela sobrevivência resultou em um estrondoso avanço tecnológico, onde a educação não ficou de fora.

Foto: http://faggiani.wordpress.com

Antigamente aprendia-se sem sair de casa com os membros mais velhos da família ou do conjunto de pessoas as quais dividia-se o espaço. Com o passar do tempo, o método do membro escolhido como o tutor das crianças evoluiu e resultou nas atuais escolas.

As escolas não ficaram paradas no tempo e pensando nisso, quatro pilares foram erguidos para o aprimoramento de professores e alunos, que pregam a disseminação dos conteúdos acadêmicos de forma mais interativa, ética, interessante e atualizada.

Coordenado por Jacques Delors, o conceito dos Quatro Pilares da Educação são fundamentos para o ensino baseados em um relatório para UNESCO editado em forma de livro (Educação: Um Tesouro a Descobrir) no ano de 1999.

Os Quatro Pilares trabalhados a seguir, são exemplos a serem seguidos por professores e tutores na melhoria de suas aulas, convivência e intelecto.
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Primeiro Pilar: Aprender a Conhecer

Antes de qualquer atividade, o professor deve desapertar no aluno à vontade de adquirir conhecimentos, quebrar barreiras e desenvolver sua percepção e vontade d ir à frente nos estudos. De nada adianta ter uma sala de aula muito bem equipada se nenhum aluno está a fim de aprender ou nenhum professor quer atualizar-se.

Aparelhos tecnológicos

Diversos aparelhos foram introduzidos nas salas de aula com o intuito de tornar as aulas mais atraentes e interativas. Nem todas as escolas utilizam, mas muitas têm pelo menos um dos materiais disponíveis para auxiliar na disseminação de conteúdos e no interesse dos alunos pelas aulas dadas:

Televisor
É difícil encontrar uma escola urbana que não possua um televisor com vídeo ou os mais modernos com DVD. Este aparelho doméstico pode ocupar muito bem um local na sala de aula. Imagens com áudio são uma combinação perfeita no auxílio de algumas disciplinas. Documentários e filmes podem ser exibidos e melhor assimilados pelos alunos com o auxílio desta máquina que tornou-se tão popular pelo mundo.

Foto: http://www.lojasperini.com.br

Projetores
Iniciando com os famosos slides, passando pelos retroprojetores e terminando no interativo data show, uma aula projetada na parede pode ser muito mais lucrativa que simplesmente falar ou escrever no quadro.

O data show, nada mais é que um projetor do que acontece na tela do computador. A grande vantagem é que isso possibilita os recursos de uma televisão (áudio e vídeo) seguidos da interatividade do computador. Hoje vemos não somente aulas utilizando este moderno projetor, como também apresentações interativas e mais atraentes de trabalhos acadêmicos.

Computador
Quando bem utilizado, o computador é uma forte ferramenta de ensino e pesquisa, pois possibilita o aluno a ter contato com o mundo inteiro nos mais diversos sites, as pesquisas que antigamente levavam dias podem ser feitas em horas, os trabalhos são melhores formatados, as apresentações de trabalhos mais interativas e o conteúdo mais atraente com o auxílio de softwares lúdicos.

Foto: http://jornale.com.br

Lousa Digital
De acordo com Cathia Abreu do site Ciência Hoje (2005) a lousa digital “grava toda a matéria dada e permite navegar na internet”. Introduzida recentemente no Brasil, sem dúvidas, esta nova tecnologia capaz de trazer todos os recursos dos equipamentos anteriormente apresentados, veio como um atual passo nas salas de aula para o mundo tecnológico e interativo.

Foto: http://didaticaplicadamatematica.blog.terra.com.br

A utilização de tais aparelhos ameniza a monotonia de alunos menos atraídos pela busca de conhecimento, facilitando assim seus aprendizados.
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Segundo Pilar: Aprender a Fazer

Como mestres aos seus discípulos, professores nunca podem estar atrasados com suas funções e muito menos desatualizados. Aprender a fazer nada mais é que colocar em prática tudo que lhe foi aprendido para os alunos. É expressar o conhecimento de forma clara, ampla e criativa.

De acordo com o site Dadalos-dBildung sollte sich also ständig den veränderungen der gesellschaft anpassen; sie muss die errungenschaften, die grundlagen und den reichtum menschlicher erfahrung” (A educação deve ser constante, abordando as mudanças na sociedade que precisam ser conquistadas com a riqueza da experiência humana).

O professor deve estar a par com seu conteúdo e com a forma de apresentar suas aulas. O computador nas escolas tem se tornado uma prioridade que poucos souberam aproveitar. A dificuldade em utiliza-lo no ensino fundamental e médio coloca professores e alunos frente a frente na hora de quem está mais bem preparado. De acordo com o site Movimento Educacionista (2008) “a maioria dos professores não domina o computador tão bem quanto a garotada, utilizando a máquina para tarefas superficiais”.

Não basta trazer novas tecnologias para a sala de aula se o professor não souber trabalha-las, não podemos esquecer que quanto mais forem as técnicas, inseridas maior será a abstração para entender os conteúdos. Mais longe da realidade está aquele aluno que vê as fotos de uma figueira com a maior tecnologia da lousa digital no lugar de fazer a tradicional saída de campo pelo bosque do bairro. O aluno tem direito de interagir com o mundo, assim como tem o direito de possuir novas técnicas, mas todas devem ser bem dosadas e administradas, dependendo sempre de um professor atualizado, criativo e dinâmico.
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Terceiro Pilar: Aprender a Conviver

Mudar mentalidades, superar o preconceito e combater atitudes discriminatórias incluem-se nas bases de uma conivência pacífica agradável entre as relações professor-aluno e aluno-aluno.

Aprender a conviver pode ser uma grande dificuldade do professor para com o aluno, pois muitas vezes o preconceito vem de casa e multiplica-se fora dela, levando para a escola um indivíduo com preconceitos e muitas vezes agressivo.

O Brasil (assim como outros países) é formado de grande mistura de etnias, culturas e crenças religiosas que constituem a identidade brasileira. Conhecer e valorizar as características dos diferentes grupos étnicos culturais é uma das chaves para a quebra do preconceito. Estudar a história da colonização brasileira pode ser um dos caminhos para a prática de aceitação e convivência dos demais membros.

Foto: http://rriscoserrabiscos.blogspot.com

Interagir com deficientes físicos e/ou mentais, explicando e esclarecendo fatores que os debilitaram para que não haja repúdio a essas pessoas também pode ser trabalhado em sala de aula.
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Quarto Pilar: Aprender a Ser

De acordo com o site Wikipedia (2009) “Este tipo de aprendizagem depende diretamente dos outros três. Considera-se que a Educação deve ter como finalidade o desenvolvimento total do indivíduo: espírito e corpo, sensibilidade, sentido estético, responsabilidade pessoal, espiritualidade”.

Aprender a ser nada mais é que agir cada vez com mais autonomia, ser tolerante, estar atualizado, aprender a conviver junto e compreender o outro... Juntar os três primeiros pilares!

Foto: http://blog.ccbi.com.pt/blog/bigbang.php

O exercício da profissão exige muito mais que apenas o diploma. Se todo o professor considerasse como guia os Pilares da Educação, o ensino tomaria outro rumo e nível, sendo mais rico e melhor aproveitado. Aprender a aprender acaba sendo base para juntar todos os conhecimentos apresentados.

Insistência em atualização intelectual e dinâmica, tolerância e disseminação de valores morais além de didáticos fazem do docente um verdadeiro profissional do ensino e não apenas um entre muitos outros.




Cães de Raça

Nesse último mês tenho me deparado demais com a situação “raça”, especificamente a canina.

Ando me questionando sobre o conceito Raça.

Antigamente organizar os humanos por raça era algo praticável. Foram criados os “grupos básicos”: negróide, caucasiano, índio e oriental-asiático, representados pelas respectivas cores: preto, branco, vermelho e amarelo. O conceito caiu em desuso para que a igualdade fosse valorizada e a questão étnica veio em tona na divisão, assim surgindo uma organização cultural e não mais totalmente física.

Minha querida "sem raça definida" Xá

O que leva uma pessoa a escolher um cão como escolhe sua marca de arroz ou um pacote de biscoitos?

É irônico ver alguém dizer que não tem preconceitos e na hora de querer um amigo peludo definir sua “raça”. Iludir-se que podem ter controle sobre o comportamento do animal, costumes e aparência. De certa forma, a aparência pode ter sim! Nesse mercado a aparência é tudo o que conta.
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Tomando como exemplo uma raça traçada com pelagem longa marrom, porte pequeno e orelhas longas. Essa raça quando procria e um de seus filhotes nasce com pelo curto ou cor preta, por exemplo, é sacrificado. Estamos falando de um mercado, portando, ele é tratado como um produto com defeito.

Obviamente é possível amar um cão de raça. É um cão como qualquer outro. Mas estou questionando aqui o seguinte: é um cão como qualquer outro para todos? Você sabe como as coisas funcionam para que todos sejam “padronizados”?

Vira-Latas feliz, saudável, brincalhão e... Abandonado na rua

Milhares de pessoas todos os anos gastam dinheiro comprando essas vidas sofridas. Sofridas por procriarem exaustivamente como máquinas que produzem objetos, por serem assassinadas quando saem do padrão, por carregarem inúmeras doenças na falta de variabilidade genética, por serem tratados como produtos em prateleiras... No fim, um animal deformado é levado para casa como se fosse algo normal. Um animal que poucas semelhanças possui com seus antepassados selvagens, fruto de incestos, abusos e portador de doenças graves nem sempre manifestadas de forma bem visível para que o dono se desespere a tempo. O que você pensa? “Relaxa! Isso é chique!”????

Não existe seleção entre animais de raça. Pare para pensar: como essas criaturas são criadas por manipulação humana não existem outros exemplares na natureza como os lobos e então boa parte do material genético deles não é variado como devia ser. Os cruzamentos entre irmãos, pais, avós e todos os familiares são freqüentes, resultando em animais debilitados geneticamente.

Os lobos: Cinzento (Canis lupus), Dingo (Canis lupus dingo) e Vermelho (Canis rufus)
Fotos: http://photography.nationalgeographic.co.uk, http://pt.wikipedia.org e www.controverscial.com

As aberrações: Chow-chow, Cão-de-Crista-Chinês e Bulldog. Como isso virou "normal"?
Fotos: http://www.petplanet.co.uk, http://amazingw.blogspot.com e www.guiaderacas.com

-->Essa história de escolher um cão por que ele pode ser manso com crianças ou ser o vigia da casa é uma bela furada!

Vou andar de um extremo ao outro agora: do pit bull ao poodle...

Em uma época não muito distante (deve fazer uns seis anos isso?) houve uma enxurrada de notícias nos jornais contra a raça American Pit Bull Terrier. Todos os dias eram anunciados casos de ataques do cão na televisão. A coisa somente popularizou! Casos de ataques de cães são diários e vindos de todas as raças e portes!

O Pit Bull ficou conhecido como “o cão malvado” e por se tratar de uma raça com notável força física e má fama acabou sendo muito comprado por “pessoas que querem aparentar ser malvadas”. Cães nessa situação realmente não terão bom comportamento, já que são adquiridos com a intenção de virarem armas ou “status” de masculinidade e perigo.

Já pensou em dar um Pit Bull para uma criança? Por que ela não pode amá-lo? Por que ele não pode amá-la? Estamos falando de um cão que ganhou fama pelos noticiários, mas continua sendo um cão e como todo o cão é ainda o melhor amigo do homem. Sempre que tratarmos bem um animal ele irá retribuir.

Pit Bulls
Foto: http://caocarenteurgente.blogspot.com

Aqui vão alguns trechos de um texto exemplificando o animal que está a ser mal julgado e por isso, em muitas ocasiões, descartado do convívio familiar que todo o cão adora:

Pit Bull X Homem, quem é a fera?

Quando um Pit Bull ataca alguém, a imprensa publica com o maior destaque.
Mas todos os outros Pit Bulls, que dia após dia fazem apenas coisas dignas de admiração, continuam completamente anônimos.

Os Pit Bulls são tratados como se fossem todos criminosos.

No mundo inteiro, existem Pit Bulls trabalhando como cães de Polícia...


...Pit Bulls que fazem terapia com crianças, idosos e doentes em hospitais e abrigos...


... e Pit Bulls que fazem parte de milhares de famílias, protegendo-as ou simplesmente lhes dando alegria e amor.


Mas estes NUNCA aparecem no jornal ou na tv.
O público gosta de ver violência, e não cachorros lambendo e abanando o rabo.

Pit Bulls de caráter irretocável são a regra, e não a exceção da raça. Por este motivo é que quem realmente conhece a raça, a defende tanto:

Aqui está um pouco do que a imprensa não mostra:
Ham, o Pit Bull da foto, desde filhote era colocado em rinhas por seu primeiro dono. Muito ferido, foi salvo da morte pela polícia. Ham perdeu seu olho esquerdo, mas não sua capacidade de amar. Foi adotado e vive hoje nos EUA com sua nova família, que o define como “o cão mais carinhoso e alegre do mundo”.

Você nunca vê estas fotos em jornais...



Este é o verdadeiro convívio que um Pit Bull pode proporcionar.
Por isso é que tantas pessoas amam e defendem esta raça de cachorro.
E agora querem criar uma lei que esterilize todos os Pit Bulls, para causar sua extinção a médio prazo.

A raça humana, a mais temível de todas, extermina diariamente dezenas de milhares de animais de inúmeras espécies, inclusive da sua própria.
Pais matam seus próprios filhos, filhos matam seus pais.

E ainda não há leis suficientes para nos proteger dessa ameaça que é o Homem – o único animal que mata por prazer e por dinheiro, e o único a treinar filhotes de outros animais para matarem por ele.

O grande pecado do Pit Bull foi não saber escolher suas amizades.
Querer ter, como melhor amigo, logo o Homem.
E agora, como se proteger da fúria deste animal violento e cruel?
O HOMEM.

Fonte: Reino Animal Veterinária

Agora vejamos o exemplo clássico de companheiro caseiro para dondocas e crianças: o Poodle. Você é um manipulado pela televisão, certo? Está acreditando que alguns “tipos” de cão são ruins e outros bons, que a raça diz o que ele pode ser, que raça importa mais que animal em si... Certo?

Se você é uma ovelha da televisão e mídia este pedaço de uma matéria é bem recente. Você deve ter visto na televisão, mas leia e relembre:

Cirurgia rara reconstitui pênis de menino de 10 anos arrancado por poodle da família
Com vergonha, ele não ia à escola há dois anos.e recuperou a autoestima após cirurgia

O drama de um menino alagoano de apenas 10 anos comoveu uma equipe médica no Rio de Janeiro. Ele teve o pênis arrancado por um poodle da família quando tinha 6 meses. Com vergonha, ele não ia à escola há dois anos.

No entanto, na semana passada, ele conseguiu fazer uma cirurgia de reconstituição do órgão. A operação foi realizada no Hospital Municipal Jesus, na Zona Norte do Rio.

Segundo a mãe da criança, com a operação, seu filho também recuperou a autoestima. “Ele tinha muita vergonha dos colegas de escola, porque zombavam dele. Agora, ele terá uma vida normal", explica.

Acidente

A família mora na cidade de Delmiro Gouveia, Alagoas. De acordo com a mãe, o menino estava sozinho em casa no dia do acidente. “Eu tinha saído para trabalhar e deixei-o com o pai. Quando voltei, meu ex-marido tinha saído e meu filho chorava muito. Quando fui ver, ele tinha sido atacado pelo cachorro. A partir desse dia, ele passou a sentir muitas dores na hora de urinar”, contou. Para ela, o animal deveria estar com fome, já que não era violento.

A mãe decidiu procurar ajuda quando o filho começou a questionar porque ele era diferente dos quatro irmãos e dos colegas da escola. “Pedi dinheiro emprestado a um amigo, conhecido como Galego do Seguro, e trouxe meu menino para ser operado no Rio em abril deste ano”, disse.

Fonte: Jornal meio Norte

"animal deveria estar com fome"
O problema ai já começa na criação! Eu não deixaria um cão meu passando fome a este ponto! Dispenso comentários!

O comportamento do cão é o reflexo do comportamento de seu dono. Isso não depende de "raça"!

Cachorro não é brinquedo de criança! Companheiro sim, brinquedo não! Quem pensa dessa maneira ainda devia tomar vergonha na cara e enxergar logo que ele está vivo, sente dor e cansaço como qualquer um. Primeiro eduque seu filho e depois pense em educar o cão que até mesmo um pit bull será um companheiro adorável.

Continua achando vantajoso o critério raça não é?

Revoltante... A vontade que tenho é de escrever um palavrão, mas contentarei-me por ser educada e usar este espaço para escrever coisas com cara de útil. Palavrão aqui descaracterizaria toda a razão que tento passar com o texto.

Vamos seguindo e ligamos mais uma vez a televisão. Canal fechado: Animal Planet.

Quando extrai meus dentes cisos (todo mundo que tem dentes deitados passa por isso ou sofre com dores de cabeça) fiquei uns dias de cama para evitar hemorragias. Neste dias assisti muita televisão por falta de opção. Foi numa dessas que encontrei passando uma parte do documentário Os Segredos do Pedigree (Pedigree Dogs Exposed). É uma pena que foi tão curto e abordou somente o lado da variabilidade genética nos cães, mas mesmo assim o indico para ser assistido.

O documentário foi exibido em quatro partes aqui disponíveis:

julianasphynx.blogspot.com
julianasphynx.blogspot.com
Só faz um resumo básico da “zorra” presente nos bastidores desse mercado cruel.

Ironicamente, agora na televisão aberta, a marca de alimentos caninos Pedigree Champ (nome sugestivo não?) está veiculando um comercial ligado a adoção.

Nada mais honesto e puro que escolher um cão por aquilo que ele é e não por sua aparência e status.

Está mais que provado que o popularmente conhecido por vira-latas ou SRD (sem raça definida) é o cão mais forte geneticamente e muitas vezes mais companheiro por quase sempre possuir um histórico de preconceitos antes de encontrar o amigo de sua vida (aquele que não o julga por aparências e o leva para casa realmente com a intenção de o acolher como companheiro).

Milhares de cães estão abandonados somente na sua cidade. Centenas estão em abrigos esperando somente um carinho ou mesmo um olhar sem preconceito. São cães como todos os cães. São animais como todos os animais que podem te dar companhia e felicidades.

Este comercial ficou simplesmente adorável:


Por que você dará dinheiro, patrocinando assassinatos e exploração animal se pode salvar da tristeza uma vida e ganhar um amigo?

É muito melhor ir em um canil, conviver com todos os cães e escolher aquele que mais tem a ver com você que encomendar um produto com aparência sob medida. É muito melhor conhecer e descobrir afinidades com um amigo que está na rua precisando de você do que financiar partos abusivos.

Adotar é forma mais sincera de demonstrar o amor pelo seu cão. A adoção é a forma mais honesta de levar um companheiro para casa e não um saco de arroz.

Foto: www.zaroio.com.br

Entre cães não há racismo e não há julgamento por classe. Eles são muito melhores que muitos de nós nesse e em muitos outros sentidos. Olham-se todos como iguais. Brincam juntos, andam em grupos, convivem no mesmo ambiente e reproduzem livremente sem a paranóia de se importar com cor, raça, tamanho, pelagem ou porte. Preconceitos que são estéticos do comércio humano para impulsionar a infelicidade e assim garantir mais vendas (me referi não somente a questão da venda de raças caninas, mas também de vocês que têm diariamente a autoestima colocada abaixo dos pés para que comprem qualquer coisa em massa e sem necessidade).

Você não precisa disso. Você não precisa de mais este produto.

Bote o conceito de raça canina também em desuso!

Você ama seu saco de arroz? Eu amo meu cão!



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tenho de 70 a 100 visitantes por dia e quase nenhum comentário nas postagens, apenas no meu e-mail. 

Acabei achando a sessão inútil de manter. Contato: JulianaOdeiaCafe@gmail.com