22 de nov. de 2007

PL 1.153/95? Vivisseccionismo? Não!

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julianasphynx.blogspot.com

Aviso prévio: se você não aguenta “imagens fortes” não continue vendo.

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Acho que avisei bastante. Algumas coisas não conseguimos olhar, mas devemos mostrar a quem nunca viu ou sempre ignorou...





PL 1.153/95: Projeto de Lei em nível nacional visa regular a experimentação em animais do Filo Chordata.

Experimento em cães
Foto: www.vidadecao.com.br

Comunidades a favor do direito dos animais estão mobilizando-se contra a votação desse Projeto de Lei por motivos bem óbvios... O Veddas (Vegetarianismo ético, Defesa dos Direitos Animais e Sociedade) por exemplo, já possui um abaixo-assinado on-line pedindo a suspensão de tal Projeto.

Como esse assunto ainda é muito polêmico e as pessoas tendem a acreditar que testar medicamentos e fazer outros experimentos primeiro em animais não-humanos é seguro, os argumentos de uma ex-estudante de design e publicidade serão insignificantes do lado dos “grandes progressos” apresentados na televisão onde ratos e macacos são utilizados cruelmente como marionetes na mão de cientistas.

Ficam dois textos de pessoas renomadas profissionalmente e, para mim, eticamente.

O primeiro "O modelo animal" é do biólogo e mestre em alimentos Sérgio Greif e o segundo, “De Homens e Ratos” é do vice-presidente da DLRM (Doctors and Lawyers for Responsible Medicine) Ray Greek, encontrado clicando aqui.
O Modelo Animalpor: Sérgio Greif


Se um pesquisador propusesse testar um medicamento para idosos utilizando como modelo moças de vinte anos; ou testar os benefícios de determinada droga para minimizar os efeitos da menopausa utilizando como modelo homens, certamente haveria um questionamento quanto à cientificidade de sua metodologia.

Isso porque assume-se que moças não sejam modelos representativos da população de idosos e que rapazes não sejam o melhor modelo para o estudo de problemas pertinentes às mulheres. Se isso é lógico, e estamos tratando de uma mesma espécie, por que motivo aceitamos como científico que se testem drogas para idosos ou para mulheres em animais que sequer pertencem à mesma espécie?

Por que aceitar que a cura para a Aids esteja no teste de medicamentos em animais que sequer desenvolvem essa doença? E mesmo que o fizessem, como dizer que a doença se comporta nesses animais da mesma forma que em humanos? Mesmo livros de bioterismo reconhecem que o modelo animal não é adequado.

Foto: http://www.borta.org

Dados experimentais obtidos de uma espécie não podem ser extrapolados para outras espécies. Se queremos saber de que forma determinada espécie reage a determinado estímulo, a única forma de fazê-lo é observando populações dessa espécie naturalmente recebendo esse estímulo ou induzi-lo em certa população.

Induzir o estímulo esbarra no problema da ética e da cientificidade. Primeira pergunta: será que é certo, será que é meu direito pegar indivíduos e induzir neles estímulos que naturalmente não estavam incidindo sobre eles? Segunda pergunta: será que é científico, se o organismo receber um estímulo induzido, de maneira diferente à forma como ele naturalmente se daria... será ele modelo representativo da condição real?


Ratos não são seres humanos em miniatura. Drogas aplicadas em ratos não nos dão indícios do que acontecerá quando seres humanos consumirem essas mesmas drogas. Há algumas semelhanças no funcionamento dos sistemas de ratos e homens, é claro, somos todos mamíferos, mas essas semelhanças são paralelos. Não se podem ignorar as diferenças, as muitas variáveis que tornam cada espécie única. Essas diferenças, por menores que pareçam, são tão significativas que por vezes produzem resultados antagônicos.


Fico sem saber o que dizer na legenda...
Fotos: www.de-la-vie.com

Testes realizados em ratos não servem tampouco para avaliar os efeitos de drogas em camundongos. Isso porque apesar de aparente semelhança, ambas as espécies possuem vias metabólicas bastante diferentes. Diferenças metabólicas não são difíceis de encontrar nem mesmo dentro de uma mesma espécie, admite-se que as drogas presentes no mercado são efetivas apenas para 30-50% da população humana.

Na prática o que acontece é que um rato pode receber uma dose de determinada substância e metabolizá-la de maneira que ela se biotransforme em um composto tóxico. A toxicidade mata o rato, mas no ser humano essa droga poderia ser inócua, quem sabe a resposta para uma doença severa. Por outro lado, o teste em ratos pode demonstrar a segurança de uma droga que no ser humano se demonstre tóxica.

Centenas de drogas testadas e aprovadas em animais foram colocadas no mercado para uso por seres humanos e precisaram ser recolhidas poucos meses após, por haverem sido identificados efeitos adversos à população. Se as pesquisas com animais realmente pudessem prever os efeitos de drogas a seres humanos, esses eventos não teriam ocorrido. Dessa forma, pode-se inferir que a pesquisa que utiliza animais como modelo não só não beneficia seres humanos, como também potencialmente os prejudica.

O modelo de saúde que defendemos é aquele que valoriza a vida humana e animal. Os interesses da indústria farmacêutica e das instituições de pesquisa que lucram com a experimentação animal não nos dizem respeito. Buscamos por soluções reais para problemas reais.

Foto: http://mocoloco.com

Os maiores progressos em saúde coletiva se deram através de sucessivas mudanças no estilo de vida das populações. Há uma forte co-relação entre nossa saúde e o estilo de vida que levamos. Se nosso estilo de vida é dessa ou daquela forma, isso reflete em nossa saúde. Está claro que as doenças sejam reflexo, em grande parte, de nosso estilo de vida e que a cura deva estar em correções nesses hábitos.
Texto extraído do site Gaepoa
julianasphynx.blogspot.com

Na preguiça de ler os textos fica o pequeno vídeo “As verdades que as mentiras escondem”. Aconselho que ele seja assistido mesmo após a leitura acima e mesmo que você seja a favor da vivissecção.


Se após tudo isso você ainda é a favor, comente abaixo o por que!

Não consigo entender como que seres dizem-se racionais e conseguem viver na plena “harmonia” com a ciência que tortura outros seres também dotados de sistema nervoso. Seres que assim como você sentem dor, medo e angústia, mas que diferenciam-se de você, pois passarão toda a vida sob essas sádicas condições em troca de um resultado incerto.

Testes de drogas, cosméticos, produtos de limpeza e higiene, treinamento cirúrgico, testes de armas químicas, indução de estresse... Alguém nasce para ser torturado? Fico até sem saber o que escrever nessas horas...


...e esse é o melhor amigo do homem...
Foto: http://www.borta.org

Que cada um reflita sobre o assunto, pois a indignação me impede de relatar educadamente e confunde minha cabeça com a quantidade de informações e argumentos desordenados excessivamente que esse tema me remete.


Quem dotado de cérebro é irracional o suficiente para ser tratado como um boneco nas mãos cobertas de látex da luva humana como se nem ao menos sentisse medo?

Quem dotado de sistema nervoso pode ser mutilado vivo pelo prateado brilhante das lâminas de um bisturi sem sentir dor?

Sim, um gato vivo...
Foto: http://www.borta.org


Quem dotado de qualquer coisa que seja pode ficar exposto por horas no excesso de substâncias químicas sem passar mal?

Quem comete todas essas crueldades sabendo que existem métodos alternativos de estudos e se diz racional?


Os animais não são nossos escravos e muito menos nasceram com o intuito de nos servirem.

Encerro aqui a triste postagem de hoje com vários minutos de silêncio. Tentarei escrever com maior freqüência no blog.

Os comentários foram desativados:

tenho de 70 a 100 visitantes por dia e quase nenhum comentário nas postagens, apenas no meu e-mail. 

Acabei achando a sessão inútil de manter. Contato: JulianaOdeiaCafe@gmail.com