4 de mar. de 2010

O encaminhamento da maneira correta

Tópicos anteriores sobre autismo na escola comum:
- O que é autismo infantil
- Autismo na escola regular
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O site Landesbildungsserver Baden-Württemberg (2009) dispõe no endereço http://www.schule-bw.de/schularten/sonderschulen/autismus a primeira parte de uma interessante cartilha intitulada “Handreichung zur schulischen Förderung von Kindern und Jugendlichen mit autistischen Verhaltensweisen” (Orientações para apoio escolar de crianças e adolescentes com autismo). A cartilha não somente aborda técnicas para os profissionais como também destaca a importância da família no aprendizado e inclusão de seus filhos, citando claramente: “Solche Beiträge sollen daher von den jeweiligen Partnern selbst verfasst oder zumindest mit diesen abgestimmt werden” (Essas instruções devem ser seguidas com os respectivos parceiros (pais) ou pelo menos coordenadas com eles).

O papel dos pais é muito importante. Em primeiro lugar devem conhecer o autismo para depois sim aborda-lo.

Os pais devem ter sempre em mente a idade real de seu filho quando lhe atribuir atividades dentro de sua competência cronológica. O autista deve ser estimulado a ser independente com tarefas rotineiras como trocar de roupa e tomar banho sozinho, colocar um número específico de talheres na mesa ou mesmo arrumar a cama. Deve executar tarefas para que se sinta estimulado e introduzido no meio que para ele pode aparentar ser estranho.

É muito importante aplicar o que ele aprende na escola em casa e sempre o elogiar quando executar uma tarefa e o ajudar ao sentir dificuldade na mesma.

Para melhor convívio social, a criança deve ser estimulada a participar de atividades sociais como grupos de escoteiros ou esportes coletivos, sempre visando a aptidão e interesse da mesma.

Para melhor entendimento, os pais nunca devem faltar as reuniões de escola e sempre ler e manter-se atualizados sobre a patologia.

Foto: http://yogamatosinhos.blogspot.com

O professor deve estar avisado de que receberá um aluno autista em sua classe e informar-se sobre a patologia para poder aborda-la.

É importante que as potencialidades do aluno sejam reconhecidas e também que suas dificuldades sejam trabalhadas de perto para que ele consiga acompanhar o restante da turma.

Para facilitar as coisas, não se deve limitar-se a dar explicações somente verbais e sim ser o mais concreto possível, utilizando desenhos e imagens. Para as demais tarefas, fraciona-las e mostrar passo a passo de sua resolução facilita o entendimento. Dividir as tarefas a fim de explica-las o mais claramente possível e deixar que o aluno acompanhe participando de sua resolução é uma maneira menos “invasiva” para alguém que, muitas vezes, pode apresentar desinteresse pelo aprendizado.

Assim como os pais devem fazer, o professor tem que incentivar o aluno a trabalhar em grupo e outras tarefas socializadas.
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Autistas não gostam de sair das rotinas. Para que o aluno autista sinta-se “em casa”, o ritmo das aulas deve seguir um padrão e caso haja alguma mudança neste padrão (alguma atividade muito diferente, por exemplo), informar aos pais para que a mudança possa ser trabalhada com antecedência.

É indispensável a comunicação entre o professor ou a instituição de ensino e os pais do aluno para que o desenvolvimento do mesmo seja acompanhado.

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