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Durante a infância, as crianças com autismo podem alcançar seus colegas de classe, porém, apresentando lentidão. De acordo com o
site Indianópolis (2009) “
87% das crianças com deficiência mental ou autismo só serão um pouco mais lentas do que a maioria das outras crianças na aprendizagem e aquisição de novas competências”. Mesmo assim, com todo o esforço, muitas delas não conseguem acompanhar a turma convencional e desenvolvem sintomas de ansiedade e regressão no desenvolvimento.
Terri Mauro (2009) do
site About.com: Special Needs Children (que aborda a temática de crianças especiais) afirma em um pequeno “manual” para pais de crianças com autismo que: “
children and adults with autism can live and work in the community” (
crianças e adultos com autismo podem viver e trabalhar na comunidade). Com base em tal afirmação, nada mais justo que coloca-la desde cedo na sociedade dentro de uma escola com crianças ditas como “normais”. A criança que é tratada em escola normal aprende a conviver mais cedo em sociedade.
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A experiência de conviver em uma sala de aula convencional não preparada pode ser muito traumática como já citados alguns exemplos. No lugar de melhorar e trazer a criança autista mais próxima a socialização o resultado pode ser o inverso.
Aquilo que parecia ser um “remédio” para a interação social pode virar um pesadelo. O
bullyng (termo americano que se refere ao ato de violência física ou psicológica repetitiva de um estudante ou grupo de estudantes metidos a valentões a um outro grupo de estudantes ou estudante-alvo) torna-se o um dos maiores inimigos do autista perseguido por suas diferenças comportamentais.
Muitas escolas se negam a ver o problema e acabam por ignora-lo, o que acarreta sérios problemas para as crianças que foram alvos da prática. O
site especializado no tema também chamado
Bullyng (2009), apresenta as conseqüências que essas crianças vitimas das agressões levarão para a vida adulta: “
as crianças que sofrem bullyng, dependendo de suas características individuais e de suas relações com os meios em que vivem, em especial as famílias, poderão não superar, parcial ou totalmente, os traumas sofridos na escola. Poderão crescer com sentimentos negativos, especialmente com baixa auto-estima, tornando-se adultos com sérios problemas de relacionamento”.
A criança autista pode e deve conviver em sociedade para sua própria autoestima e independência. Para que o resultado seja concreto e preciso todos a sua volta devem ser conscientizados e colaborar harmoniosamente.
A educação vem de casa. Não somente para as crianças “especiais”, mas também para aqueles que querem ser especiais ao serem admirados por saberem respeitar e conviver com a diversidade natural do ser humano, onde nem todos nascem livres de serem minorias.
Quando bem administrado, o período na escola regular pode trazer inúmeros benefícios pelas trocas de experiência e convívio na vida de qualquer criança. Seja ela autista ou não.