25 de mar. de 2020

Tratamento psicológico+psiquiátrico x cores no papel

    Ninguém mais visita ou comenta em blog? A diferença entre a última postagem antes de voltar com ele e a anterior a essa foi gigante! Mas eu vou continuar com ele simplesmente porque eu gosto de escrever!

    E voltando ao assunto anterior, agora vendo uma outra perspectiva: os desenhos coloridos. Para começar eu nem fazia desenho algum colorido! Com certeza é parte do quadro de depressão que desde criança eu fazia meus desenhos só com lápis cinza e assustadoramente muito sombreados. É uma pena eu não ter um exemplo aqui das minhas árvores carecas e escuras de quando ainda estudava no primário.

    Os desenhos que comecei a fazer na idade adulta ficaram um pouco em cima da linha: inicialmente sempre em cinza, mas dessa vez com partes não sombreadas (costumava deixar nenhuma parte em branco, nem mesmo o fundo). Já achei bem estranho os primeiros terem espaços sem pintar de cinza e, mais ainda, que eu estava usando pelo menos 1 lápis de cor neles. Foi uma tentativa tímida de chegar em algum lugar. 

    Até que eu estava usando mais de um lápis de cor, mas os desenhos ainda eram feitos com pressa, rabiscados e com a maior parte cinza:

Aqui já usei 3! Todos da mesma cor e um branco, já era alguma coisa!

    Então eu passo pela perda de um pouco da ansiedade citada na postagem anterior, conseguindo ter um pouco mais de calma no rabisco e um pouco mais de cor:

Julie Newmar não deve ter se ofendido tanto como foi com a Amelia Earhart 

    Fui, inseguramente, abrindo mão do cinza.

Gaturamo-verdadeiro (Euphonia violacea)

    E dos rabiscos apressados...

Saíra-amarela (Tangara cayana)

    Então peguei muitas horas de calma, paciência e os outros lápis de cor:


Jandaia sol (Aratinga solstitialis)

    E consegui seguir, dando início a diversos desenhos de aves...

   

    E mais tarde iniciei fichas que ainda vou fazer algumas postagens.

Modelo atual. Essas também passaram por algumas mudanças, mais foram para facilitar o entendimento.

    Se eu estou curada? Claro que não! Isso foi apenas algo que percebi com o passar de muito tratamento, algo que esteve sempre ali e eu nunca havia analisado. Desde que sai de casa e passei a ter uma vida diferente a ansiedade está me largando, sinto que já não sou mais a pessoa que acordava com medo do dia e dormia pensando no dia seguinte. Ainda tenho bastante o que melhorar em muitas áreas, mas a evolução do traçado foi algo que um dia percebi estar bem nítida acompanhando as etapas que passei.

    Ainda falta uma postagem para concluir essa evolução. Em outro momento apareço aqui e escrevo!

    Será que alguém ainda me lê?

Os comentários foram desativados:

tenho de 70 a 100 visitantes por dia e quase nenhum comentário nas postagens, apenas no meu e-mail. 

Acabei achando a sessão inútil de manter. Contato: JulianaOdeiaCafe@gmail.com