16 de set. de 2022

The Exorcist

    Lançado em 1971 e escrito por William Peter Blatty. Teve o nome no Brasil como "O Exorcista" e sua sinopse apresenta: 
"a perturbadora história de Chris MacNeil, uma atriz que sofre com inesperadas mudanças no comportamento da filha de 11 anos, Regan. Quando todos os esforços da ciência para descobrir o que há de errado com a menina falham e uma personalidade demoníaca parece vir à tona, Chris busca a ajuda da Igreja para tentar livrar a filha do que parece ser um raro caso de possessão. Cabe a Damien Karras, um padre da universidade de Georgetown, salvar a alma de Regan e ao mesmo tempo tentar restabelecer a própria fé, abalada desde a morte da mãe. Neste livro, Blatty conseguiu dar ao demônio a sua face mais revoltante: a corrupção de uma alma inocente. A menina Regan é, ao mesmo tempo, o mal e sua vítima. Ela recebe a pena e a revolta de leitores e espectadores em doses equivalentes e, mesmo quarenta anos depois, seu sofrimento e o abismo entre o que ela era e o que se torna continuam nos atormentando a cada página, a cada cena. Um clássico do terror que se mantém atual como somente os grandes nomes do gênero poderiam criar, O exorcista não se trata apenas de uma simples história sobre o bem contra o mal, ou sobre Deus contra o Demônio, mas também sobre a renovação da fé". 

https://www.raptisrarebooks.com/product/the-exorcist-william-peter-blatty-first-edition-signed/

    Éééé... Esse aqui pega pesado! Bem diferente da capa do livro (morena) e do filme (loira), aqui temos uma mãe e filha ruivas! Não por isso que pega pesado, mas pelo fato da menina lutar muito contra o demônio enquanto está possuída e isso cria uma situação claramente agoniante! Eu nem vou entrar em detalhes da tamanha bizarrice que acompanhamos aqui e foi adaptado de forma a parecer mais leve (talvez pela falta de narrativa ou pela falta da luta interior de não querer fazer o que o corpo dela estava forçando?).

    Como todo o livro temos muito mais participação de outros personagens e, pela primeira vez, gostei de um personagem padre mas pelo fato dele ser irônico mesmo. Tudo me fez pensar que ele fosse pardo no livro e não lembro de pardos em nenhuma adaptação dessa história.

    Bizarramente tem mais de um "capítulo 1", mas fica meio claro que é algo antes e depois da possessão como se fossem histórias diferentes. É engraçado ver que o padre da história é extramente cético como fato de ser de fato um caso de possessão e a mãe da menina (que se diz ateu) acredita de fato que é um espírito na filha! Pazuzu? Não… Qualquer outro demônio que não fica claro e o Pazuzu é citado no começo do livro de maneira bem aleatória que nem faz parte do restante da história (acabou sendo mais explorado no terceiro filme quando realmente expandiram essa pequena narrativa aleatória do livro).

    As subtramas da história são bastante interessantes e o livro é altamente assustador (vou dizer isso quantas vezes?). Ainda me pergunto como Regan vai curar seu corpo depois de tudo o que sofreu aqui.

    Agora acho que vou no cinema com o investigador.

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