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Capítulos anteriores:
- O significado do ensino da história em sala de aula
- História antiga
- Colocação prática
- evitando futuros problemas
- amenizando a discriminação
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Assim como a história serve para entendermos o passado de muitos grupos éticos, também podemos compreender melhor a economia do país em que vivemos.
Entender todo o processo de colonização de Santa Catarina ajuda a compreender eixos econômicos e turísticos hoje presentes. O professor Vilson Francisco de Farias (2010), observa esta importância quando diz que “as mentalidades e o ‘saber ser o e saber fazer’ dos diferentes grupos de imigrantes tiveram reflexos regionais, que perpassaram a economia, organização social, permanências culturais que hoje são expressões locais”. De acordo com o professor, a história de Santa Catarina apresenta especificidades resultantes processo de colonização levado a efeito ao longo do território catarinense, com marcas temporais específicas de cada época.
Vilson Francisco de Farias, ainda cita um ponto de vista bastante importante, que “ensinar a história de Santa Catarina mostrando as diferenças regionais, no espaço e no tempo, sem colocar a falsa expressão da ‘raça desenvolvida’, com certeza ajudará a quebrar preconceitos, rompendo barreiras históricas que dificultaram a integração etnicoculturais destes vários povos”. Como diz o site Talk im Max (2009): “kultur ist ein wichtiger Baustein für die individuelle Lebensgestaltung jedes Einzelnen” ( A cultura é um componente essencial para o estilo de vida de cada indivíduo).
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Próximos capítulos:
- Valor pessoal para o professor de História
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Foto: blog.grupofoco.com.br
Vilson demonstra alguns exemplos práticos no decorrer da entrevista, como “o litoral catarinense marcado pela mentalidade pré-capitalista dos seus colonizadores, que se fixaram na região ainda no século XVIII, que tiveram que enfrentar os rigores da política colonialista de Portugal”, acrescentando que “refletiram ao longo dos séculos uma economia tipicamente de subsistência, com valores socioculturais e morais ligados à igreja”, com base nessa afirmação ele conclui que “hoje em processo de transformação econômica e social mostra uma dinâmica transformadora, marcado pela multiculturalidade, que não se observa em outras regiões do estado, onde as marcas ‘dos colonizadores originais’ são muito fortes, com resistências veladas a multiculturalidade”. Ele ainda compara que “a demais regiões do Estado Catarinense: Oeste, Meio-oeste, Planalto, Norte, Sul, Vale do Itajaí apresentam padrões específicos dos colonizadores, centralizado na mentalidade capitalista, com marcas econômicas, que os identifica com suas origens etnicoculturais”.Próximos capítulos:
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