"É considerada extinta por muitos pesquisadores por não ser avistada na natureza há mais de 80 anos, sendo que não existem exemplares em cativeiro. [...] Supõem-se que alimentava-se de frutos de palmeiras com frutos grandes, como o butiá-yataí (Butia yatai) e o butiá (Butia capitata), além de outras palmeiras que ocorrem em sua área de distribuição histórica, como o carandaí (Trithrinax brasiliensis) e o carandá (Copernicia alba). É provável que também se alimentava de frutos da estação. [...]A espécie nunca foi muito comum na sua área de distribuição e as populações diminuíram consideravelmente durante a metade século XIX devido às caça e ao tráfico ilegal, assim como também pela destruição e degradação do habitat. Durante o século XX dois registros são aceitos, uma observação direta no Uruguai em 1951 e relatos locais no estado do Paraná no início da década de 1960. Embora geralmente considerada extinta, rumores persistentes de avistamentos recentes, relatos locais e rumores de aves comercializadas, na Holanda na década de 1970, no Brasil em meados de 1970 e na Suécia na década de 1980, indicam que a espécie possa ter sobrevivido. A espécie possui poucos registros de cativeiro, sendo que os últimos exemplares morreram no Zoológico de Londres em 1912, no Jardin d'Acclimatation, em Paris, em 1905 ou 1914, e no Zoológico de Buenos Aires em 1936.[...]Seu nome científico significa: do (grego) anodön = sem dente, desdentado; e rhunkos = bico; e do (latim) glaucus, com origem no (grego) glaukos = azul acinzentado brilhante, azul acinzentado reluzente. ⇒ (Ave) azul acinzentada com bico desdentado." (Wikiaves, 2020)